*Fabio Freitas de Rosso
Memória de aula construída a partir do filme "Nós que aqui estamos por vós esperamos"
O audiovisual “Nós que aqui estamos por vós esperamos” do diretor Marcelo Masagão, produzido em 1999 no Brasil, relata o contexto histórico em que o mundo, hoje globalizado, se desenvolveu, principalmente a partir do século XX. As imagens, grande parte de arquivos, constituem uma série de elementos visuais em conjunto com os sonoros que nos fazem refletir sobre a magnitude das transformações sociais.
A tecnologia foi essencial neste processo evolutivo, inclusive, para que hoje pudéssemos assistir ao filme e recordar tais acontecimentos. Neste ponto vale destacar o importante papel da comunicação para explicar e analisar a sociedade contemporânea e suas origens.
Se formos pensar no que foi debatido em aula, podemos afirmar que a imagem civilizou a sociedade de uma maneira surpreendente. A representação da realidade faz parte da vida de cada pessoa. Os elementos históricos apontam que a comunicação de massa realmente influenciou e transformou o mundo.
A filosofia, a religião, o positivismo, a escolástica, as invenções, as revoluções, a ciência, o poder, as guerras, a televisão, a internet e uma série de elementos foram pontuais para o desenvolvimento social. Hoje, nada mais é tão impossível quanto parece. A imaginação em sintonia com o conhecimento constrói recursos jamais imaginados em outras épocas.
Vivemos na sociedade das transformações, da globalização, do ritmo acelerado, da informação, da alienação e da incerteza. A comunicação e a imagem formam a sociedade e/ou refletem a sua aparência. “Os homens criam as ferramentas e as ferramentas recriam os homens”. Os valores, os conceitos, já não são mais os mesmos e muito menos totalmente definidos.
Este audiovisual premiado em muitos festivais com certeza nos faz refletir sobre diversos aspectos. Tanto que a crônica que escrevi para o livro Crônicas Faquianas IV denominada “Incrível e Inevitável” é baseada no filme.
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